PROJETO
Somos alunas da UC Saúde Única da Universidade São Judas Tadeu. Cursando Biomedicina, Fisioterapia e Medicina Veterinária, e sob orientação das Professoras Ana Mota e Monise Moreno.
Estamos abordando a patologia Síndrome de Burnout.
Nossa preocupação , neste trabalho, é abordar a Sindrome de Burnout em universitários .
Sendo esta uma doença psíquica que acomete as pessoas que estão sob estresse intenso e que pode levar a piora como depressão severa, compromete o desempenho do indivíduo no seu trabalho e vida pessoal, optamos por avaliar esta patologia no nosso meio estudantil para , talvez, contribuir para darmos um oportunidade de serem feitos diagnósticos e prevenir esta patologia em nosso meio.
Baseado no trabalho desenvolvido por doutores da Universidade de Santa Catarina (SÍNDROME DE BURNOUT EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: um olhar sobre as investigações -Íris Dantas da Mota, Gelcemar Oliveira Farias, Rudney da Silva, Alexandra Folle, Artigo em Motrivivência Outobro 2018 ) , observa-se que esta Síndrome não está restrita a profissionais que já estejam trabalhando , mas também acomete estudantes universitários, principalmente com o incremento de estudantes que trabalham atualmente.
Percebeu-se neste trabalho que estudantes de Enfermagem, Educação Física, Medicina, Psicologia são acometidos desta Síndrome tanto no início do curso quanto no início dos estágios. Fatores que são levados em conta foi a dificuldade de entender os longos textos no início do curso, sensação de estar sendo monitorados por professores, elevada carga horária das disciplinas; atividades extraclasse e extracurriculares; dicotomia entre teoria e prática; falta de acolhimento por parte das diferentes equipes de saúde, durante as atividades práticas e os estágios; contato frequente com situações de sofrimento; falta de reconhecimento e de valorização da Enfermagem e de identificação com as atividades da profissão.
Percebeu-se também que não existem muitos trabalhos e/ou pesquisas voltadas aos universitários.
Devido a isto decidimos fazer uma pesquisa na nossa universidade para promover uma conscientização da doença e possibilitar possíveis tratamentos nos vários locais como SUS e também nosso serviço de apoio ao aluno NAPI (Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Inclusão).
Na nossa pesquisa observamos 18 participantes onde:
61,1% já haviam ouvido falar da Síndrome
todos já tiveram algum dos sintomas citados , sendo o mais frequente (76,47%)
56,6% desconheciam que há tratamento
66,7% procuraria tratamento
Tivemos alunos de Biomecina e Enfemagem respondendo o forms.